cacho desta, e muito suor em cima... É assim...- Deixa-se a curtir vai à prensa é pisado e vai à prensa outra vez e é novamente pisado.
- Levanta caneco para dentro da cartola de 12 em 12 litros lá vai... lá se vai enchendo esta com o ainda mosto.
- Depois deixa-se a repousar, começa a fermentação, o jovem vinho quer ganhar corpo, e ferve, ferve, ferve... Ferveu se não houver uma trovoada se não o incomodaram ao fim de 3 meses por volta do S. Martinho já podes ir tomar-lhe o gosto à Adega.
E agora??? 1/5 do mosto assentou no fundo da cartola,1 /5 do mosto é borra. Mas porquê, se o processo porque passaram foi o mesmo?
Até aqui tudo bem vivem um com o outro no mesmo recipiente e até se dão bem se a cartola não for chocalhada... evidentemente... Porque se isso acontece. Adeus vinho, mesmo que volte a assentar, vai ser sempre turvo...
Pois o melhor para não correr risco e "meter o vinho em limpo" retira-se todo o vinho cuidadosamente da cartola para outra e manda-se a borra para destilar. Será isto justo? Colocar para destilar algo que ajudou o vinho a ser o que é...
Porque é que o destino da borra é ser destilada? Até neste processo as coisas são injustas...
O vinho fica a rir-se...
Ou não...
Se não te beberem vais ser vinagre :P...
Nada como um licor, é mais doce e elas gostam mais... Ora bem destila-se a borra ficamos com aguardente vínica, junta-se qualquer sumo e temos um licor, a proporção pode ser 5 por 1 (4 litros de sumo mais um de aguardente). Este nunca vai ser vinagre e quanto mais velho melhor se torna...